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domingo, 10 de junho de 2012

Amar...


Por que o povo dificulta o Amar? Se biblicamente o Amar é imperativo, significa que o Amor é uma escolha que pode ser feita pelo individuo. Sendo assim amar é um ato voluntario do ser humano. Amar não é uma escolha fácil de se tomar, pois implica por muitas vezes negar-se a si mesmo, significa abrir mão de opiniões próprias, Amar significa chorar junto com o ser amado, se alegrar com a alegria do outro, mesmo que essa alegria não seja a que te alegra também. Amar é um ato nobre, mas não é restrito a poucos, todos pode Amar, alias, nem todos podem amar. Os egoístas não podem Amar, os maldosos não podem Amar, nem os mentirosos podem Amar... Só quem se despoja dessas coisas podem verdadeiramente Amar e ser Amado.
Só pra pensar, "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." 1 Coríntios 13:4-7

Uma Tarde cheia de Amor.
hugs!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PARE E PENSE!

Fico pensando em como nós ficamos afobados, agoniados, ansiosos por acontecimentos e momentos que tem o TEMPO certo pra acontecer... Sempre queremos adiantar as coisas, queremos sempre no agora e não no TEMPO certo!
Tenho uma profunda admiração pela cultura oriental, uma cultura da contemplação, da meditação, da paciência, da tranquilidade. Imaginar que um japonês, em media, mastiga 30x antes de engolir uma porção de comida, me faz pensar no quando essa cultura traz a paciência como a base de todas as relações que o humano pode fazer... Até entendo o porque de tanta ansiedade, vivemos nas contingências do "time is money", na cultura do individualismo, do edonismo, vivemos numa cultura das “megas velocidades”... 
Fico me perguntando o porque de seguirmos essa cultura do AGORA e não seguirmos a cultura da PACIENCIA? Por que pensar no agora se o agora é agora? O agora é pra se viver... Pareço andar em círculos agora, mas vou ser claro... Por que viver essa ansiedade, essa agonia, se o que temos pra viver é o agora, por que querer se adiantar e sofrer de ansiedade se o que temos é o hoje?
Encerro esse meu pensamento meio louco, e circular com um dos textos que mais me motivam a querer parar, frear e viver uma vida contemplativa, é o texto em Mateus capitulo 6 dos versos 25 ao 34, que diz assim: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6:25-34
É isso aí meu amados, vamos parar um pouco e vamos descansar dessa velocidade que o mundo nos impõe, vamos parar e meditar, vamos parar e AMAR, vamos parar...
Victor Castro

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amar, minha META...

"E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês." 
João 14:16-17

Temos dentro de nós que servimos a Cristo, seu Espírito Santo, o nosso Consolador que nos ajuda a fazer tudo para a Glória de Deus! Vamos dar ouvidos ao Seu Espírito, pois "Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido.
Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos." Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor.
Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno." (João 15:7-14) Para tando, vamos amar, pois hoje somos capacitados pelo Espírito Santo que habita em nós, homens transformados, renovados e novas criaturas... Amemos, esse é o MAIOR do dons, essa é a VERDADEIRA manifestação de Deus! 
O mundo não entende isso...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Relacionamentos...

Estou numa fase nova de vida, fechando uns ciclos e começando outros, mudando de forma, enfim... Navegando pela internet encontrei esse texto, que aparentemente é de Arnaldo Jabor, não concordo com tudo que está escrito, mas em suma é bem interessante! 

Obrigado pela atenção, meu querido leitor!

"Relacionamentos

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.


Detesto quando escuto aquela conversa:

- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.


Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.

Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.

Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.


Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.


Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.

Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.


Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.


Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?


Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.


E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.


Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.


Na vida e no amor, não temos garantias.

Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????"

Arnaldo Jabor

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pense nisso!


Pare e pense nisso...

Meu irmão Kierkegaard...


Estou querendo voltar a escrever aqui no blog, ele tem andado muito sozinho... E por eu estar angustiado com algumas coisas da vida, angustias que tem me levado a querer mudar, esse texto que foi postado pelo Pr. Ed René Kivitz em seu blog (http://www.edrenekivitz.com), falou muito à minha atual condição de angustiado e me fez mudar... Sendo assim, leiam e reflitam em como é importante essa condição em nossas vidas!

Meu irmão Kierkegaard

Por Luiz Felipe Pondé

QUANDO VOCÊ estiver lendo esta coluna, estarei em Copenhague, Dinamarca, terra do filósofo Soren Kierkegaard (1813-1855), pai do existencialismo. Ao falarmos em existencialismo, pensamos em gente como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Albert Camus, tomando vinho em Paris, dizendo que a vida não tem sentido, fumando cigarros Gitanes.
O ancestral é Pascal, francês do século 17, para quem a alma vive numa luta entre o “ennui” (angústia, tédio) e o “divertissement” (divertimento, distração, este, um termo kierkegaardiano).
O filósofo dinamarquês afirma que nós somos “feitos de angústia” devido ao nada que nos constitui e à liberdade infinita que nos assusta.
A ideia é que a existência precede a essência, ou seja, tudo o que constitui nossa vida em termos de significado (a essência) é precedido pelo fato que existimos sem nenhum sentido a priori.
Como as pedras, existimos apenas. A diferença é que vivemos essa falta de sentido como “condenação à liberdade”, justamente por sabermos que somos um nada que fala. A liberdade está enraizada tanto na indiferença da pedra, que nos banha a todos, quanto no infinito do nosso espírito diante de um Deus que não precisa de nós.
O filósofo alemão Kant (século 18) se encantava com o fato da existência de duas leis. A primeira, da mecânica newtoniana, por manter os corpos celestes em ordem no universo, e a segunda, a lei moral (para Kant, a moral é passível de ser justificada pela razão), por manter a ordem entre os seres humanos.
Eu, que sou uma alma mais sombria e mais cética, me encanto mais com outras duas “leis”: o nada que nos constitui (na tradição do filósofo dinamarquês) e o amor de que somos capazes.
Somos um nada que ama.
A filosofia da existência é uma educação pela angústia. Uma vez que paramos de mentir sobre nosso vazio e encontramos nossa “verdade”, ainda que dolorosa, nos abrimos para uma existência autêntica.
Deste “solo da existência” (o nada), tal como afirma o dinamarquês em seu livro “A Repetição”, é possível brotar o verdadeiro amor, algo diferente da mera banalidade.
É conhecida sua teoria dos três estágios como modos de enfrentamento desta experiência do nada. O primeiro, o estético, é quando fugimos do nada buscando sensações de prazer. Fracassamos. O segundo, o ético, quando fugimos nos alienando na certeza de uma vida “correta” (pura hipocrisia). Fracassamos. O terceiro, o religioso, quando “saltamos na fé”, sem garantias de salvação. Mas existe também o “abismo do amor”.
Sua filosofia do amor é menos conhecida do que sua filosofia da angústia e do desespero, mas nem por isso é menos contundente.
Seu livro “As Obras do Amor, Algumas Considerações Cristãs em Forma de Discursos” (ed. Vozes), traduzido pelo querido colega Álvaro Valls, maior especialista no filósofo dinamarquês no Brasil, é um dos livros mais belos que conheço.
A ideia que abre o livro é que o amor “só se conhece pelos frutos”. Vê-se assim o caráter misterioso do amor, seguido de sua “visibilidade” apenas prática.
Angústia e amor são “virtudes práticas” que demandam coragem.
Kierkegaard desconfia profundamente das pessoas que são dadas à felicidade fácil porque, para ele, toda forma de autoconhecimento começa com um profundo entristecimento consigo mesmo.
Numa tradição que reúne Freud, Nietzsche e Dostoiévski (e que se afasta da banalidade contemporânea que busca a felicidade como “lei da alma”), o dinamarquês acredita que o amor pela vida deita raízes na dor e na tristeza, afetos que marcam o encontro consigo mesmo.
Deixo com você, caro leitor, uma de suas pérolas:
“Não, o amor sabe tanto quanto qualquer um, ciente de tudo aquilo que a desconfiança sabe, mas sem ser desconfiado; ele sabe tudo o que a experiência sabe, mas ele sabe ao mesmo tempo que o que chamamos de experiência é propriamente aquela mistura de desconfiança e amor… Apenas os espíritos muito confusos e com pouca experiência acham que podem julgar outra pessoa graças ao saber.”
Infelizes os que nunca amaram. Nunca ter amado é uma forma terrível de ignorância."
[Folha de S.Paulo, Ilustrada, 13 de junho de 2011]

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011